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Consertar ou trocar seu ar-condicionado? Como tomar a decisão mais inteligente

Dufrio Refrigeração

06 nov 2025

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Consertar ou trocar? Como tomar a decisão mais inteligente

Aquele ar-condicionado que não está mais gelando como antes. A geladeira começou a fazer um ruído estranho. A bomba de calor que vive dando problema. Essas situações são comuns em qualquer casa ou empresa e sempre levam à mesma pergunta: vale mais a pena consertar ou comprar um novo?

Esta não é uma decisão simples. Envolve análise financeira, logística, sustentabilidade e até mesmo uma projeção de necessidades futuras. Fazer a escolha errada pode significar jogar dinheiro fora em consertos intermináveis ou realizar um investimento desnecessário quando um reparo simples resolveria.

Neste conteúdo, vamos explorar os sinais de que um equipamento está no fim da vida útil, criar uma estrutura para você calcular o custo-benefício do reparo versus a substituição e, por fim, destacar as vantagens dos modelos modernos de climatização e refrigeração.

Ao final da leitura, você estará informado e confiante para tomar a decisão mais inteligente e econômica. Certo? Boa leitura.

7 sinais de alerta de que seu equipamento pode estar no fim da vida útil

Antes de mergulhar nos números, é essencial reconhecer os sintomas. Seu equipamento “conversa” com você. Aprender a ouvi-lo pode poupar muito dinheiro e dor de cabeça.

1.  Aumento significativo no consumo de energia

Um clássico, né? Este é, frequentemente, o primeiro e mais silencioso sinal. Você não vê o problema, mas sente no bolso. Equipamentos antigos, especialmente motores e compressores, perdem eficiência com o tempo. Um compressor de ar-condicionado ou geladeira que está trabalhando sob estresse para manter a performance consome muito mais energia. Se sua conta de luz subiu sem uma mudança significativa no uso ou na tarifa, desconfie.

2.  Ruídos incomuns e persistentes

Rangidos, batidas, chiados ou vibrações excessivas nunca são normais. Eles indicam desgaste de componentes mecânicos, como rolamentos, ventoinhas ou partes móveis do compressor. Um ruído inicialmente baixo pode ser o prenúncio de uma falha catastrófica e cara.

3.  Necessidade de reparos constantes e progressivamente mais caros

A “lei dos consertos infinitos” é real. Se você chama o técnico para o mesmo equipamento a cada seis meses, está diante de um forte indício de que o sistema como um todo está falhando. Pior ainda é quando o custo de cada novo reparo é maior que o anterior. Isso sugere que problemas secundários estão surgindo como consequência de uma falha central.

4.  Desempenho ineficiente e incapacidade de atender à demanda

O ar-condicionado liga, mas a sala nunca fica realmente fresca. A geladeira funciona, mas os alimentos na parte de trás não estão gelados. Esse declínio na performance é um sinal claro de

que o equipamento não consegue mais atingir a capacidade para a qual foi projetado, muitas vezes devido ao cansaço do compressor ou vazamentos no sistema de refrigeração.

5.  Idade do equipamento: a regra dos 7-10 anos

Embora não seja uma regra absoluta, a idade é um fator crítico. A maioria dos equipamentos de climatização e refrigeração tem uma vida útil projetada entre 7 e 15 anos, dependendo da marca, qualidade da instalação e manutenção. Um conserto caro em um equipamento com mais de 10 anos é um investimento de alto risco.

6.  Vazamentos de fluido refrigerante (Gás)

Vazamentos são problemas sérios. Além de prejudicar o desempenho, o fluido refrigerante é caro e seu vazamento é danoso ao meio ambiente. Corrigir um vazamento pode ser uma operação complexa e dispendiosa, e em sistemas muito antigos, o gás utilizado pode estar obsoleto e ter custo proibitivo.

7.  Disponibilidade de peças de reposição

A indústria avança rapidamente. Encontrar peças de reposição para um modelo com 12 anos pode ser uma missão impossível. Se o técnico demora semanas para achar uma peça ou precisa “adaptar” uma solução, a confiabilidade do reparo fica comprometida. A manutenção se torna inviável.

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Análise de custo-benefício

Identificados os sinais, é hora de colocar no papel. A famosa “regra do custo do reparo vs. idade do equipamento” é um excelente ponto de partida.

Regra de ouro: 50% do valor de um novo! Uma diretriz amplamente utilizada é: se o custo do reparo for superior a 50% do valor de um equipamento novo similar, a substituição geralmente é a opção mais vantajosa.

Exemplo prático: Seu ar-condicionado de 10 anos precisa da troca do compressor. O conserto sai por R$ 1.800. Um modelo novo, com tecnologia similar, custa em média R$ 3.000.

Cálculo: (1800 / 3000) * 100 = 60%.

Conclusão: O reparo custa 60% do valor de um novo. A troca é recomendada.

No entanto, essa regra não deve ser aplicada isoladamente. É preciso considerar outros fatores na sua análise:

1.  Custo do reparo (mão de obra + peças)

Pergunte ao técnico um orçamento detalhado. É um reparo pontual ou ele identificou outros componentes prestes a falhar?

2.  Idade e condição geral do equipamento

Um conserto de R$ 1.000 em um equipamento de 2 anos é um ótimo negócio. O mesmo valor em um de 12 anos é um mau investimento.

3.  Eficiência energética do modelo antigo vs. modelo novo

Este é um fator frequentemente subestimado. Vamos fazer as contas:

Equipamento antigo: Consome 200 kWh/mês. Tarifa de energia: R$ 0,90/kWh. Custo mensal: R$ 180,00.

Equipamento novo (Classe A): Consome 120 kWh/mês. Custo mensal: R$ 108,00.

Economia Mensal: R$ 72,00. | Em um ano: R$ 864,00.

Se a economia anual em energia for de R$ 864, isso significa que, em pouco mais de 3 anos, você já pagou a diferença entre o conserto caro e a compra do novo apenas com a redução na conta de luz.

4.  Custo de oportunidade e conforto

Quantos dias você ficou sem o equipamento? Quantas vezes precisou se deslocar para ficar em um local mais fresco? O estresse e o incômodo têm um custo, mesmo que intangível.

5.  Garantia

Um equipamento novo vem com garantia de fábrica (normalmente 1 ano para a unidade completa e até 5-10 anos para o compressor). Um reparo, mesmo bem-feito, geralmente tem uma garantia muito menor, tipicamente de 90 dias.

6.  Impacto ambiental

Equipamentos antigos utilizam gases refrigerantes que agridem a camada de ozônio (como o R-22, já banido) ou têm alto Potencial de Aquecimento Global (GWP). Os novos utilizam gases ecológicos (como o R-32 ou R-410A) e são projetados para serem mais sustentáveis.

Vantagens dos novos modelos de climatização e refrigeração

Decidir pela troca não é apenas resolver um problema atual, é um upgrade tecnológico não é mesmo? Os avanços na última década foram revolucionários.

1.  Eficiência energética

A tecnologia inverter foi um divisor de águas. Diferente dos modelos antigos que ligam e desligam o compressor bruscamente (o que consome picos de energia), o inversor regula a velocidade do compressor para manter a temperatura constante.

Resultado: Até 40% de economia de energia.

Benefício: Temperatura mais estável e silêncio superior.

Você também vai gostar: Como a tecnologia inverter contribui para a economia de energia?

2.  Conectividade e controle inteligente

Muitos modelos novos são equipados com Wi-Fi e podem ser controlados por aplicativos no smartphone ou por assistentes de voz (Alexa, Google Assistant).

Cenário Prático: Você pode ligar o ar-condicionado a caminho de casa, criar cronogramas de funcionamento para diferentes horários e receber alertas de manutenção. Isso não é apenas conveniente, é mais econômico.

3.  O silêncio faz diferença

Os equipamentos modernos são incrivelmente silenciosos, tanto a unidade interna quanto a externa. Isso melhora significativamente a qualidade de vida, especialmente em quartos e ambientes que exigem concentração.

4.  Purificação e qualidade do ar

A pandemia trouxe à tona a importância da qualidade do ar interno. Novos aparelhos vêm com filtros sofisticados que vão muito além da simples retenção de poeira:

  • Filtros HEPA: Capturam partículas microscópicas, ácaros, pólen e bactérias.
    • Filtros de Carvão Ativado: Eliminam odores e compostos orgânicos voláteis (VOCs).
    • Ionizadores: Auxiliam na remoção de impurezas do ar.
    • Luz UV: Usada para eliminar vírus, bactérias e fungos.

Leia também: Tipos de filtro de ar-condicionado e como escolher o ideal

  • Gases refrigerantes ecológicos

A indústria migrou para fluidos com menor impacto ambiental. O R-32, por exemplo, tem um Potencial de Aquecimento Global (GWP) um terço menor que o do R-410A e é mais eficiente, exigindo menos carga para o mesmo desempenho.

6.  Design e integração com a arquitetura

Os novos modelos são mais compactos, elegantes e discretos. Muitos se integram perfeitamente ao design de interiores, sendo visualmente mais agradáveis que os modelos robustos e ultrapassados.

Casos Práticos: aplicando a teoria à realidade

Muitos se guiam apenas pelo custo imediato do conserto, mas a decisão mais inteligente surge de uma análise multifatorial. É preciso pesar não apenas o valor do reparo, mas a idade do aparelho, sua eficiência energética, a confiabilidade pós-conserto e o custo-benefício de uma tecnologia nova.

Nos três cenários a seguir, vamos aplicar essa lógica na prática

Caso 1: Ar-Condicionado Split de 12 Anos Sintoma: Não está gelando, faz barulho excessivo.

Diagnóstico do técnico: Compressor queimado. Orçamento: R$ 1.600.

Valor de um modelo novo similar (sistema inverter): R$ 2.800.

Análise:

  • Custo do Reparo vs. Novo: (1600 / 2800) * 100 = 57%.
  • Idade: 12 anos (vida útil no limite).
  • Eficiência: O modelo antigo é não-inverter, consumindo facilmente o dobro de energia.

Sugestão: TROCAR. O investimento no reparo é alto para um equipamento no fim da vida e ineficiente. A economia de energia do novo modelo pagará a diferença rapidamente.

Caso 2: Geladeira Frost-Free de 5 Anos

Sintoma: Acúmulo de gelo no freezer e não resfria bem na parte de baixo. Diagnóstico do Técnico: Resistência de degelo queimada. Orçamento: R$ 350. Valor de um modelo novo similar: R$ 2.200.

Análise:

  • Custo do reparo vs. novo: (350 / 2200) * 100 = 16%.
  • Idade: 5 anos (equipamento jovem).
  • É a primeira vez que dá problema.

Sugestão: CONSERTAR. O custo do reparo é baixo, o equipamento é relativamente novo e não há outros sinais de falha iminente. É um conserto economicamente viável.

Caso 3: Freezer vertical comercial de 8 Anos

Sintoma: Temperatura oscila e o motor funciona quase sem parar.

Diagnóstico do Técnico: Vazamento no evaporador e gás obsoleto (R-22). Orçamento: R$ 2.200.

Valor de um modelo novo (classe A+): R$ 4.000. Análise:

  • Custo do Reparo vs. Novo: (2200 / 4000) * 100 = 55%.
  • Idade: 8 anos (em uso comercial, o desgaste é maior).
  • Fator Crítico: O gás R-22 é caríssimo e de difícil aquisição. O problema pode se repetir.
  • Eficiência: O novo modelo, por ser comercial e de alta eficiência, trará uma economia operacional substancial para o negócio.

Sugestão: TROCAR. Apesar de estar no limiar dos 50%, a combinação do gás obsoleto, o uso comercial e o ganho de eficiência tornam a troca a opção mais segura e econômica a médio prazo.

Conclusão:

Não existe uma resposta única para a pergunta “consertar ou trocar?”. A escolha certa necessita de uma análise cuidadosa que pondera:

  • Matemática: A regra dos 50%, o custo do reparo e a economia de energia futura.
  • Condição do equipamento: A idade, o histórico de manutenção e a presença de múltiplos sinais de falha.
  • Benefícios Intangíveis: O conforto, a tranquilidade de uma garantia robusta, a conveniência da tecnologia moderna e a responsabilidade ambiental.

Como tendência geral, se o seu equipamento tem mais de 10 anos, apresenta vários dos sinais listados e o orçamento do conserto é elevado, a balança pende fortemente para a substituição. Você não estará apenas substituindo um aparelho velho; fará um investimento em eficiência, conforto e paz de espírito.

Antes de decidir, sempre solicite orçamentos detalhados de técnicos de confiança e pesquise os modelos novos disponíveis no mercado. Dessa forma, você garantirá que seu próximo passo seja não só a solução de um problema imediato, mas um upgrade genuíno para o seu dia a dia ou para o seu negócio.

Ainda com dúvidas sobre o seu equipamento específico? Entre em contato conosco na loja física mais perto de você ou acesse o site da Dufrio.

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