A qualidade do ar em ambientes fechados é uma preocupação global, mas o seu controle através do uso de ar-condicionado pode evitar a proliferação de diversos microrganismos e partículas que interferem na nossa saúde. Ao renovar o clima e manter a temperatura adequada, a climatização artificial pode reduzir os riscos de diversas doenças respiratórias, inclusive no inverno, quando as temperaturas baixas favorecem o aparecimento de patologias como pneumonia, sinusite, gripe e reações alérgicas. Para garantir a qualidade do ar em ambientes fechados a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) regulamentou o uso de ar-condicionados nessas situações.
Falta de renovação do ar pode produzir substâncias e bactérias nocivas à saúde
Não é apenas no inverno que a má qualidade do ar em ambientes fechados oferece riscos à saúde. Os especialistas alertam que o simples convívio de pessoas nesses locais, em qualquer época do ano, pode gerar dióxido de carbono (CO2).
A substância, após algum tempo sem renovação do ar, torna-se nociva à saúde. Os principais reflexos são cansaço, sonolência, queda na produção e dificuldades respiratórias.
Por outro lado, ambientes sem renovação do ar e com pouca ou nenhuma incidência de luz natural são propícios ao desenvolvimento da bactéria da tuberculose, a Mycobacterium tuberculosis.
Normatização pretende garantir a qualidade do ar em ambientes fechados
Para garantir a qualidade do ar em ambientes fechados várias medidas têm sido tomadas pelos órgãos competentes. A norma NBR 16401, por exemplo, determina uma taxa mínima obrigatória de renovação do ar em ambientes selados. Para esses casos a tecnologia já oferece soluções, como foto catálise e luz UV, que limpam o ar desses ambientes sem que seja necessário renová-lo, bastante utilizadas em empresas de grande porte.
Hoje o assunto é tão sério que as próprias certificações de edifícios sustentáveis já incluem a avaliação da qualidade do ar em ambientes fechados, como o selo LEED do GBC.
Por outro lado, tanto a Anvisa (Resolução 9) quanto o Ministério da Saúde (portaria 3523/98) criaram um conjunto de procedimentos que funcionam como verdadeiro atestado de saúde da qualidade do ar em ambientes fechados.
Para garantir a regularidade na manutenção nos equipamentos de ar-condicionado, foi criada a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) para limpeza a cada seis meses dos sistemas de climatização de estabelecimentos com grande circulação de pessoas.
No entanto, o grau de adesão às exigências legais ainda não é o considerado ideal por diversos fatores, entre eles falta de conhecimento dessas regras quanto a própria falta de fiscalização pelos órgãos reguladores.
Riscos podem ir além dos problemas na saúde
Além dos problemas com a saúde, a falta de manutenção adequada prejudica a qualidade do ar em ambientes fechados também em relação a outros itens, gerando uma nova ordem de riscos.
Entre eles estão os prejuízos à saúde financeira da empresa, uma vez que tubulações envelhecidas, filtros entupidos, trocadores de calor obstruídos e a sujeira de uma forma geral acabam por sobrecarregar o sistema. Sobrecarregado, não só a eficiência dos aparelhos é comprometida, como o consumo de energia é muito maior e ainda pode haver risco de pane, gerando um prejuízo ainda maior com a troca de peças ou substituição de todo o equipamento.
Ajuste de temperatura também é importante para qualidade do ar em ambientes fechados
Outro fator que influencia a qualidade do ar em ambientes fechados é a determinação da temperatura. A Organização Mundial da Saúde (OMS) determina que a temperatura ideal para o ser humano deve ficar entre 21ºC e 23ºC, esta última a recomendada pela própria Anvisa.
Essa temperatura deve ser mantida tanto no inverno quanto no verão, independentemente do que for registrado no ambiente externo. Segundo os especialistas, tanto em casa quanto no ambiente de trabalho o ar em torno dos 23ºC oferece o conforto necessário ao organismo, evita choque térmico e ainda a mantém as pessoas mais produtivas e focadas em suas atividades diárias.
Por outro lado, tanto em temperaturas muito baixas quanto muito altas há queda na produtividade e dificuldade de concentração. Manter todos os equipamentos devidamente higienizados, com manutenção em dia e na temperatura adequada é, portanto, essencial para evitar problemas de saúde e garantir a qualidade do ar em ambientes fechados.
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